Tambores são tão ancestrais quanto o próprio homem. Os primeiros foram criados e manuseados ainda na Pré-História, com o objetivo de cultuar Deuses e como forma de agradecer a comida conseguida por meio da caça aos animais. Os povos originários acreditavam que a pele de sua caça esticada em troncos de arvores reproduzia o choro do animal morto. E foi com esse sentimento de gratidão que passou a consagrar a morte de sua caça.
O toque do tambor revela a arte de conectar-se com a Mãe Terra e com nosso eu interior, sintonizando nosso coração ao coração dela, e de viajar ao mundo do invisível, constatando nossa ancestralidade e todos os reinos da Natureza.
Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos dependem dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu. São típicos nos cultos afro-brasileiros; na dança, nos pontos cantados, no transe.
A música e a dança sempre foram os principais pontos dessa comunicação com os Deuses. Alguns historiadores e antropólogos do século vinte destacaram a idéia de que a maneira utilizada para se chegar aos conhecimentos místicos em religiões antigas, esteve sempre associada ao êxtase (o transe) provocado pelo toque do tambor. Esse instrumento seria então o responsável pela comunicação entre o homem e as divindades – seres responsáveis pelo comando da Natureza em nosso planeta.
O som do tambor facilita a conexão de qualquer pessoa com o seu mundo interior e com todos os ritmos de seu corpo, produzindo um estado de relaxamento, de equilíbrio e ampliação de consciência, proporcionando assim uma conexão e harmonização com os ritmos planetários e cósmicos.
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Em Junho receberemos uma Oficina de Confecção de Tambores Nativos
Data: 29 a 30 de Junho
Mais infos em: http://terraluminous.eco.br/evento/oficina-de-confeccao-de-tambores-nativos/