Registrado por uma das Câmeras Trap do Instituto Terra Luminous, este fofo também é “chamado de tamanduá-colete (nome científico: Tamandua tetradactyla), um mamífero nativo da mata atlântica brasileira. O tamanduá-mirim possui um padrão de coloração de seus pelos que lembra um “colete”, por isso, em algumas localidades ele é conhecido como tamanduá-colete ou tamanduá-mochila (região nordeste).
Este animal não possui dentes, seu focinho comprido e sua língua enorme o ajudam a comer formigas, seu alimento favorito. Tem a visão e a audição pouco desenvolvidas, mas seu olfato é apuradíssimo. Ele mede entre 47 e 77cm de comprimento, e quando adulto, pesa em torno de 7kg. Sua longevidade ainda é pouco conhecida, mas indivíduos em cativeiro chegaram a 19 anos, os tamanduás têm um único filhote por ninhada.
Ele passa boa parte do tempo no alto das árvores, sua cauda é muito importante para a execução deste hábito. Seus membros anteriores são fortes e também auxiliam muito a escalada, além disso, eles possuem quatro dígitos, o que dá origem a seu nome científico tetradactyla (tetra = quatro; dáktylos = dedo). “O tamanduá-mirim intensifica suas atividades à noite, durante o dia eles procuram árvores ocas para descansar. O hábito de se locomover principalmente no chão e em árvores (como vemos neste vídeo), é chamado de escansorial. Seus principais predadores são os felinos, como a onça-pintada, a suçuarana e a jaguatirica.”
Texto em aspas de Sandro Paulino de Faria, biólogo, pesquisador PHD que oferece sua primorosa contribuição ao CPMAMA (Centro de Pesquisa e Monitoramento da Mata Atlântica) do Instituto Terra Luminous.